
TCC
Material::
Área:
Título:
Descrição física:
TCC
Fisioterapia
Prevalência de sintomas musculoesqueléticos em açougueiros
np.
Número de chamada:
TCC/Unipinhal
Idioma:
Português
Publicação:
Espírito Santo do Pinhal, SP; [s. n.], 2024
Ano:
2024
Assunto:
Autores:
Orientador:
Ergonomia ; Açougue ; Frigorifico ; NR 36 ; NR 17.
Lopes, William Pereira
Camilla Maria Prudêncio Pilla Teixeira
Resumo:
A aplicação inadequada de normas de ergonomia e segurança em açougues e pequenos estabelecimentos expõe os trabalhadores a riscos de acidentes e doenças ocupacionais. O uso de equipamentos perigosos, como máquinas de corte e facas afiadas, somado a choques elétricos, ruído excessivo, pisos escorregadios e condições ergonômicas inadequadas, agravam esses riscos. A ergonomia visa adaptar o trabalho às necessidades humanas para promover a saúde, enquanto a segurança do trabalho envolve medidas técnicas e educacionais para prevenir acidentes. Porém, a Norma Regulamentadora 36 (NR 36), que é fundamental para garantir condições seguras, é frequentemente ignorada nesses ambientes. Este estudo teve como objetivo investigar os principais sintomas osteomusculares relacionados à atividade de açougueiro e identificar fatores de risco específicos dessa função. Para isso, foi realizado um estudo com açougueiros, que responderam a um questionário eletrônico com questões de múltipla escolha e sugestões de melhorias. Os resultados mostram que a maioria dos participantes tinham idade média de 34,5 anos. A queixa mais relatada foi dor nos ombros, somando 33,33%, seguida por desconfortos ou dores em punhos e mãos, região cervical e região torácica, cada uma com 25%. Coxas e joelhos foram mencionados por 16,67% dos participantes, enquanto cotovelos e região lombar foram relatados por 8,33%. O total de respostas excede 100% porque os participantes poderiam indicar mais de uma área do corpo. Apenas 25% dos trabalhadores realizam exercicios ocasionais antes do trabalho, enquanto 58% nunca os fizeram e 17% não responderam. Quanto ao suporte das empresas, 50% relataram que há programas de prevenção de lesões, enquanto 33,3% afirmaram que não há suporte. Os participantes sugeriram a implementação de mais orientações sobre posturas corretas e a prática regular de alongamentos, além de maior frequência de programas de prevenção nas empresas. Esses dados evidenciam a necessidade de maior conscientização e aplicação de medidas ergonômicas no ambiente de trabalho