TCC

A pancreatite frequentemente acomete cães, porém não há estimativas confiáveis quanto a sua prevalência nessa espécie. Pode ser uma enfermidade autolimitante ou induzir severas complicações, que podem levar à morte do animal. O diagnóstico provável pode ser dado com base na apresentação clínica, perfis hematológico e bioquímico, marcadores pancreáticos específicos, urinálise e imagem, porém o exame histopatológico é a única ferramenta de diagnóstico definitivo da pancreatite. A terapia é distinta para cada apresentação clínica e o prognostico é muito variável, dependendo da apresentação e resposta do paciente ao tratamento. Neste contexto, o objetivo deste estudo é relatar o caso de um animal da espécie canina de dois anos de idade, sem raça definida, aparentemente saudável, que foi atendida no Hospital Veterinário do Centro Regional Universitário da UniPinhal. O animal apresentava postura de “prece” a fim de se diminuir a pressão abdominal e diminuir a dor, porém sem melhora. Em conjunto, o animal foi testado para cinomose, sendo o resultado positivo, e encaminhada para eutanásia. Somente após a necropsia, o diagnóstico pode ser fechado como pancreatite aguda.