TCC

A paralisia cerebral é uma síndrome clínica pré, peri e pós natal, caracterizada por um grupo de distúrbios do desenvolvimento, sendo uma desordem não progressiva, que pode ocorrer durante a evolução do cérebro fetal ou infantil, que contribui para limitações do perfil funcional da pessoa. A síndrome afeta o desenvolvimento neuropsicomotor, gerando alterações de tônus, cognição, reflexos, desenvolvimento motor e postural. Pacientes com paralisia cerebral sempre foram o grupo mais atendido pela Fisioterapia Neurofuncional Infantil e ao longo da história da profissão, os métodos e recursos foram sofrendo mudanças e novos achados científicos foram dando suporte para a introdução de novas técnicas, abandono de outras e adaptação de métodos neurofisiológicos. O objetivo desse trabalho foi descrever a paralisia cerebral, suas características e comparar os avanços fisioterapêuticos diante da patologia. Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica dos anos de: 1984 a 2004 e de 2004 a 2024, utilizando das seguintes bases de dados: PubMed, Scielo, Google acadêmico e livros acadêmicos. Foi constatado que muitas das técnicas sofreram mudanças em seu formato para a adaptação do tratamento, em razão aos avanços de pesquisas e conhecimentos em relação a patologia, sendo as técnicas de 1984 – 2004 com um formato mais singular e com objetivo focado apenas nas deformidades e padrões patológicos, enquanto as técnicas de 2004 – 2024 focam mais no paciente como um todo, buscando entender o seu dia a dia e promover funções para o seu cotidiano. Dessa forma foram introduzidas novas técnicas, que proporcionam um grande progresso em frente as limitações da patologia. As técnicas utilizadas a 40 anos atrás sofreram uma série de avanços em seus métodos de aplicação para se encaixarem nos padrões de tratamento esperados para a PC