TCC

Atresia anal é uma malformação congênita resultante da ausência de comunicação entre o reto e o períneo ocasionando uma oclusão. Sua maior incidência é em suínos e bovinos, sendo rara na clínica de pequenos animais. É comumente encontrada em fêmeas e é classificada em quatro tipos: tipo I os animais apresentam estenose congênita do ânus; tipo II ocorre persistência da membrana anal, e o reto termina em um fundo cego, em um local imediatamente cranial ao ânus imperfurado; tipo III, o ânus também está fechado, porém, a bolsa cega do reto está situada mais cranial do que no observado no tipo II e tipo IV, o reto proximal termina em um fundo cego dentro do canal pélvico, com ânus e reto distais normais. Os sinais clínicos variam de acordo com o tipo podendo incluir passagem de fezes através da vulva, tenesmo, cistite, megacólon entre outros. Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso de atresia anal com fistula reto-vaginal em um animal da espécie canina, fêmea com 2 meses de idade, da raça Chow Chow, atendido no Hospital Veterinário da Unipinhal.