TCC

A prática do aborto, pode elucidar-se como a interrupção gestacional dentre um período de 20 a 22 semanas ou menos, com o concepto pesando no máximo 500 gramas. É considerado um problema de saúde pública, realizado de maneira ilegal no Brasil. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência de abortos realizados, espontâneos e/ou induzidos e conhecer a opinião sobre a legalização do aborto provocado em mulheres moradoras de Espírito Santo do Pinhal – SP. A pesquisa trata de um estudo descritivo com pesquisa de campo. Foram aplicados questionários e analisadas as variáveis, no qual será assegurado às colaboradoras o anonimato de sua identidade. Entre mulheres de 18 a 60 anos de idade que concordaram em participar voluntariamente do estudo, após explicação do trabalho que foi desenvolvido e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As variáveis do estudo foram definidas segundo: Idade, Renda, Estado Civil e Profissão. A amostra foi composta por 50 mulheres moradoras de Espírito Santo do Pinhal – SP, entre 18 e 60 anos. Das quais, 36% das mulheres entrevistadas enxergam o abortamento como forma de interromper uma gravidez indesejada; 58% acreditam que o aborto no Brasil deve continuar proibido por lei, porém permitido em alguns casos; 40% que deve ser legalizado em todos os casos; e para 2% o aborto no Brasil deve ser proibido por lei em todos os casos. Conclui-se que não há uma correlação entre a idade das participantes deste estudo e suas opiniões; é possível observar que as mulheres mais jovens têm opiniões positivas em relação à prática, e também boa parte das participantes de mais idade.